CURSO DE FORMAÇÃO DE INSTRUTORES DE YÔGA (MÉTODOS E TÉCNICAS DO YÔGA) 7º SEMINÁRIO – SAMYAMA

13-03-2016 18:12

28/Fevereiro/2016
 
Existem duas grandes vias:
Lôkôthra - a via do trabalho, da nossa escola, do Yôga Antigo;
Láukika - a via que utiliza meios externos, como factores principais da evolução.
Uma vez escolhida a via já não se deve alterar e, para o conseguirmos fazer, devemos ter:
- VONTADE - Só com determinação se consegue percorrer o caminho;
- RESISTÊNCIA - Não desistir apesar de todos os obstáculos que possam surgir;
- CORAGEM - A coragem do leão, para enfrentar medos, retrocessos e continuar no caminho.
A evolução pode ser tão grande que, tal como Shrí DeRose costuma dizer "deixa de ser humano", passando do quadrado ao círculo. Tal como sêsha, a serpente com o rabo na boca, o círculo com o bindu que a tudo engloba. E o segredo é: o ashtánga sádhana, o método, a prática diligente e disciplinada. O SwáSthya Yôga imprime movimento (rajas) à inércia (tamas), sublimando-o (satwa) em círculo. E o círculo simboliza a perfeição. Com a prática, vamos também descobrindo que o mais simples é o mais adiantado, mas sem experimentarmos e vivenciarmos todas as técnicas, nunca o iremos descobrir. As práticas mais importantes são o jiva bandha, o nada e o bruhmádhya drishti.
Pátañjali no Yôga Sútra, refere os principais obstáculos à meditação, como sendo:
- Enfermidade (doença);
- Apatia (mente não disposta à prática disciplinada);
- Dúvida (dificuldade na escolha);
- Negligência (não querer saber, não fazer as coisas);
- Indolência (preguiça);
- Noções erradas (erros, falsas verdades);
- Apego excessivo ao prazer;
- Volubilidade (instabilidade);
- Insucesso em uma etapa.
Mas podemos referir mais, como a escolha das companhias, os samskára (impressões profundas), a incultura, o egotismo, a dor, a mistura de egrégoras, (...).
Relativamente à escolha das companhias, temos que ter em mente que devemos cultivar a amizade pelos felizes, a compaixão pelos infelizes, a alegria pelos bons, e a indiferença pelos maus.
A proposta à prática é a auto-superação, o auto-estudo e a auto-entrega.
E tudo isto se consegue a praticar, praticar, praticar.
A mentalização ou manaskriyá (actividade mental) é uma das técnicas mais importantes para se conseguir tudo o resto, mas requer cuidados. Jamais mentalizar o que não queremos. Devemos visualizar o que queremos ver realizado, devendo evitar conceitos negativos como, curar, pois curar implica que exista doença. O primeiro passo para a mentalização é o de conseguir localizar a consciência onde se deseja, acrescentando cores e estimulando a bioenergia, os órgãos e os chakra. Tal como Sivananda diz um pensamento é tão sólido como uma pedra.
Um dia cheio, conduzido pelo Mestre João Camacho, deixando a sensação de sermos ultrapassados e atropelados (no bom sentido, claro), por tanto ensinamento, e mais uma vez constatando a necessidade de termos a vontade, a resistência e a coragem para nunca desistir e sempre crescer.
 
SwáSthya!
Paula Trigo de Sousa, Instrutora
Discípula de João Camacho, Yôgachárya
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